domingo, 18 de março de 2012

Resenha: Não Me Abandone Jamais (Filme)


Sinopse: Quando criança, Kathy(Carey Mulligan) vivia em Hailsham, escola particular inglesa em que os alunos eram afastados do mundo externo e levados a acreditar que eram especiais e que a existência de cada um era crucial para a sociedade. Agora com 28 anos, Kathy já não pensa mais no passado, mas quando dois amigos de infância voltam à sua vida, é difícil não lembrar do que ficou para trás. Ao reviver a grande amizade com Ruth(Keira Knightley) e ver a queda que tinha por Tommy(Andrew Garfield) quando adolescente se transformar em amor, ela passa a reviver seus anos em Hailsham. Dirigo por Mark Romanek.


Eu sempre gostei de filmes diferentes. Aqueles mais obscuros, mais tensos, aqueles que mexem com seu psicológico e fazem você sentir exatamente aquilo que eles querem que você sinta: seja tristeza ou seja medo. Quando eu vi o trailer de Não Me Abandone Jamais eu previ que seria um filme triste. Não que eu seja especial, mas todos os elementos do trailer te levam a esse pensamento.
O filme começa pelo final. Não exatamente pela última cena, mas por uma delas. E então Kathy H. começa a se lembrar de sua infância, a qual passou em Hailsham, um colégio interno onde todos fazem as crianças acreditarem que elas são especiais, mas elas não são tão bobas assim. Quando pequena, sua melhor amiga era Ruth, uma daquelas garotas que não suporta que ninguém tenha o que ela não tem.
Já Tommy era um garoto diferente dos outros. Rejeitado pelos meninos e motivo de risada das meninas, Tommy encontrou o conforto da amizade em Kathy. Com os dias passando e o amor começando a brotar nas duas crianças, Ruth, invejosa como sempre, conseguiu roubar Tommy pra si.
Com o passar do tempo, os três se mudam de Hailsham, e se preparam para o futuro que lhes foi traçado desde o momento em que nasceram. Eles nasceram com apenas um propósito: ser doadores de orgãos. Kathy, não suportando mais viver tendo que ver Ruth exibindo Tommy, decide se candidatar a Assistente. Sua função como tal é acompanhar aqueles que já são doadores durante suas operações. Anos depois (acho que são 10, perdão, não me lembro exatamente), sem ter mais nenhum contato com o casal, ela encontra registro de Ruth e vai atrás da antiga melhor amiga e assim, reencontra seu antigo e eterno amor, Tommy.
Esse não é um filme comum. Esse não é um filme de final feliz. Ele vai te irritar, te provocar e te fazer chorar.De forma um pouco inusitado pois, o filme não é exatamente animado ou rápido. Ele é parado, calmo, sóbrio. E é mais provável que você não goste do filme, mas isso é normal. Ele não é um filme para se gostar e ver mil vezes. É um filme para ser compreendido. A mensagem que ele passa é simplesmente linda e, principalmente, verdadeira. E, na minha opinião, o mais fascinante sobre o filme, é ver do que o ser humano é capaz pra ser manter vivo, mesma que outro ser tenha que ser gerado para ser sacrificado em seu benefício.
Esse é o tipo de longa que todo mundo tem que ver. Se você é dramatico ou gosta de chorar, é o seu tipo de filme. Se você não gosta, experimente, deixe-se levar pela história dessas três crianças. Você nunca vai saber se não tentar.

Beijos, Ana.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Marcas Indeléveis, de Ahtange Ferreira.

Oi gente!
Então, lá vem o post novo. Junto dele quero anunciar a parceria com a EDITORA MODO, uma editora bem diferente e super interessante, que está com lançamentos incríveis. Um deles é o livro Marcas Indeléveis, de Ahtange Ferreira. Chegou aqui para mim a capa total (que devo dizer, é uma gracinha de linda!) e uma entrevista bem interessante com a autora. Vamos lá!



“É uma daquelas estórias inesquecíveis... Que permanecem na memória por muito, muito tempo. Os grandes temas da literatura e da vida estão compondo este magnífico romance, baseado em fatos verídicos: amor, ódio, sexo, traição, violência doméstica, culpa e redenção" “O amor, essa febre que nos invade a alma e queima o corpo e nos lança no mar; no mar, ora de rosas, ora de espinhos e lágrimas, saudades, desatino. Amor louco, alucinado, inefável: sentimento que nos acomete nos arremete ao infinito, ao mais longínquo dos mares d’alma.. O amor que não é, senão de perdição, de afagos e desvarios. Ame e o amor te levará por caminhos, veredas, canções e emoções errantes, inimagináveis, incompreensíveis aos olhos dos loucos que não conhecem a lucidez da loucura de amar...” Marcas Indeléveis é uma história baseada em fatos reais, nos mostra como o ser humano é complexo em suas atitudes e sentimentos. Esther vive uma trajetória de perdas e frustrações e parece não aprender com os próprios erros... Traumas adquiridos na infância acompanham sua vida adulta tornando-a um inferno do qual ela não conseque sair... Mas haverá uma chance? Ela finalmente será capaz de se libertar? Após várias tentativas frustradas, ela desiste do amor até encontrá-lo de maneira inesperada e nunca antes sentida.”

1 - Porque o(a) Sr.(a) escreveu esta obra?
Sou professora de Educação Infantil e ao longo dos anos fui percebendo os inúmeros problemas que as crianças apresentavam no espaço de sala de aula, vindo a descobrir, em praticamente todos os casos, que esses problemas eram de cunho emocional e familiar.
2 – Em que/quem foi inspirada esta obra?
Acompanhei e vivenciei muitos casos, participei de alguns na qualidade de ouvinte, em outros precisei intervir. São histórias de muitas mulheres, mães e adolescentes, e famílias desestruturadas.
3- Esta obra já foi revisada por um profissional? Em caso afirmativo, cite os dados do revisor (Nome, Profissão).
Não, pois ainda não tive recursos para tal, tudo foi feito por mim.
  4- Qual a área em que esta obra se encaixa? (p. ex.: psicologia, drama, ficção, matemática, física, auto-ajuda, poesia, ficção científica, fantasia medieval, fantasia urbana, realidade contemporânea, contos, crônicas, humor, eróticos, espionagem, suspense, policial, terror etc.)
Bom, acho que drama com uma boa dose de psicologia, pois retrata traumas de infância que contribuem bastante para os infortúnios da vida adulta.
5 - Qual o público que, em sua opinião, irá se interessar por esta obra? (p. ex.: faixa de idade, profissão, classe social, religião, etnia, gosto literário etc.)
Pais e professores. 
6- Quais são as mensagens que esta obra transmite ao leitor?
Principalmente alerta para os problemas causados ao indivíduo quando este não tem uma boa estrutura familiar. E como a violência física e psicológica afeta a auto-estima de uma mulher. Como as cicatrizes da alma podem ser destrutivas, inesquecíveis incuráveis...
7- Caso esta obra possua personagens, por favor, responda as seguintes perguntas:
·         Em que esta obra é baseada - em fatos reais, ficção ou ambos?
Em ambos
·         Em que local e época a trama se passa?
Por volta de 1988 (início) Começa em São José de Ribamar, uma parte em Fortaleza e termina em São Luis MA

Quantos personagens existem nesta obra?
Tem muitos personagens. Como a história tem três momentos, ou seja, se passa em lugares distintos posso dizer que existem três núcleos de personagens. Os mais importantes são os de Fortaleza e de São Luis.
·         Descreva de forma sucinta a personalidade de cada personagem com nomes.
Esther: Inteligente, porém desestruturada emocionalmente por sempre sofrer com a falta do pai. Uma mulher em busca do amor sonhado, guerreira uma sobrevivente. Com oscilação de humor vai de um extremo ao outro com muita facilidade.
D. Helena, guerreira, carrancuda, radical, mas no fundo só queria criar os filhos com dignidade. Uma mulher sofrida e esquecida do amor.
Seu Antônio: Desinteressado, irresponsável, mulherengo e com pouca vocação para pai e marido. (pai de Esther) 
D. Silvia doce, calma e amorosa. (Patroa com quem Esther foi morar em Fortaleza)
Mônica: Intrigante, maldosa, vingativa. (filha mais velha de D. Silvia)
Seu Jonas: Calado, violento, mulherengo. (marido de D. Silvia)
Evilásio: Doce, meigo, gentil, apaixonado. (amor de adolescência)
Pedro: Tranquilo, recatado, tímido. (amor de adolescência)
Edna: Doce, amiga, conciliadora (Amiga patroa e alguém muito especial para Esther)
Marcos: Inteligente, culto, maduro. (professor, amante e pai do filho de Esther Michael)
Vera: Esposa de Marcos (ambiciosa)
Fernando: Inteligente, mulherengo, irresponsável. (MARIDO)
Susana (irmã mais velha de Esther)
Lúcia: Doce, carinhosa, gentil e meiga (irmã de Esther)
Adrian: Doce, lindo, amoroso, gentil, apaixonado( o amor sonhado de Esther com quem ela fica no fim)
8 - Quais as ligações entre os personagens?
Em todos os núcleos trata-se de famílias.
9 - Quais são os temas/assuntos principais e coadjuvantes abordados na obra? (p. ex.: nascimento, morte, velhice, traição, ciúmes, amor, pedofilia, homossexualismo, religião, perdão, crueldade, machismo, feminismo, tolerância, inteligência etc.)
Morte, perda, amor, ciúmes, crueldade, traição, estrutura familiar.
10 - Qual o foco narrativo utilizado na obra? (p. ex.: Narrador-Observador, Narrador-Observador Onisciente, Narrador-Observador Câmera, Narrador-Personagem Protagonista, Narrador-Personagem Testemunha, Narrador Intruso e Neutro)
Narrador neutro
14 - – Em que esta obra se diferencia de outras obras de outros autores do mesmo gênero, estilo e assunto? O que esta obra traz de novo, diferente, revolucionário, inédito ou singular?
Eu já havia lido alguns dramas ao longo da minha vida, mas acho que nenhum com tanta intensidade. (Neiva Meriele)
Início de uma resenha.... Algumas pessoas que já leram apontam muito a questão da intensidade e como parece tão real.

15 – Diga as palavras que mais definem a sua obra.
Sofrimento, violência, perda, superação, limite, dor, amor, busca, superação.
16 – Insira um texto sucinto da obra que mais a caracteriza:
Marcas Indeléveis mostra como muitas mulheres vivem e são violentadas de diferentes formas e principalmente alerta para o estrago que causa a violência psicológica. E os danos às vezes irreversíveis que causam no indivíduo uma família desestruturada emocionalmente.


Biografia:
Maranhense, nascida em Setembro de 1974. Muito cedo tive que aprender a lidar com perdas e decepções. Sempre fui apaixonada pelos livros e seu mundo mágico dos sonhos, contos e romances: meus preferidos.
Camilo Castelo Branco muito me influenciou em seu "Amor de Perdição".
Amo ainda a filosofia e a psicologia, embora seja leiga em tais assuntos, minha alma regozija-se quando me deparo com tais tratados.
O pensamento e a alma humana são tesouros inesgotáveis e maravilhosos. 
Minha formação: Bacharel em Teologia, Especialista em Educação Especial e Psicopedagoga Clínica e Institucional.

Prefácio:
"Marcas Indeléveis é uma história emocionante; Não, não é um conto de fadas, não é uma história feliz, com passarinhos cantando e uma jovem moça sorridente encantada com um príncipe cavalheiro, belo, charmoso e que a fará feliz pelo resto de sua vida. Mas ainda sim é uma história de amor.  Uma história muito complicada, porque nossa querida protagonista, Esther, é uma mulher que encarou o amor várias vezes, e nem uma delas foi fácil, na verdade o amor quase destruiu toda a alma, o coração e a mente desta mulher que se entregou de braços abertos a ele e não foi tão bem recebida assim. Esther teve uma vida difícil, sem muitos luxos e sempre com um grande problema, o amor e sua beleza que chega a ser até mesmo uma maldição cuja atrai apenas dificuldades para ela, e apesar de dificuldades duras, lhe trouxeram sabedoria. Esse é o tipo de história que nos mostra que a vida não é fácil.  E que nem todos os romances são belos, correspondidos e duram eternamente, nos ensina que a falta de amor, não importa onde seja sempre faz uma falta imensa na vida de qualquer ser humano. E que é necessário recebê-lo, não somente de homem para mulher, mas de pai para filho, de irmão para irmão, de amigos para amigos, simplesmente dar e receber amor de uma forma simples e sincera. Mostra-nos que um simples abraço que foi negado pode deixar uma marca profunda e distorcida no coração, uma marca indelével. Esse é um livro com uma história real, que pode, e na verdade foi repetida com milhares de mulheres que já enfrentaram essa dor terrível. Não há nada de mágico ou sobrenatural nela, é apenas a verdade. A verdade dura e fria de versões diferentes do amor. ''... O amor que não é, senão de perdição, de afagos e desvarios. Ame e o amor te levará por caminhos, veredas, canções e emoções errantes inimagináveis. “Incompreensíveis aos olhos dos loucos que não conhecem a lucidez da loucura de amar...” Adorei de coração esse livro, repleto de emoção e estou feliz por ter tido a chance de ler a obra de uma parceira aqui do blog, Ahtange, que tem um talento incrível para escrever.
Recomendo totalmente Marcas Indeléveis."
- Ana Carolina de Oliveira


E aí, o que acharam?
Beijos,
Pan. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Apresentação

Olá, Ana Flávia aqui. Então, como já foi anunciado, eu estarei contribuindo com não apenas resenhas de livros, mas também com resenhas de filmes. Bom, achei apropriado fazer uma apresentação pra vocês. Espero que gostem. :)

Resenha: O Céu Está em Todo Lugar, de Jandy Nelson.

Sinopse: Às vezes é preciso perder tudo, para encontrar a si mesmo... Lennie Walker, obcecada por livros e música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de sua brilhante irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre de forma abrupta, Lennie é lançada ao centro de sua própria vida, e, apesar de não ter nenhum histórico com rapazes, ela se vê, subitamente, lutando para encontrar o equilíbrio entre dois: um deles a tira da tristeza, o outro a consola. O romance é uma celebração do amor, também um retrato da perda. A luta de Lennie, para encontrar sua própria melodia em meio ao ruído que a circunda, é sempre honesta, porém hilária e, sobretudo, inesquecível. 
Eu poderia dizer que é difícil eu me apaixonar por alguns livros, mas não é. É muito fácil. Pelo menos para mim, é claro. Com esse não foi diferente.
Eu tinha visto ele em um supermercado local (justo no que tem ao lado do meu trabalho) e achei bem interessante a capa e um trecho que haviam colocado no verso. Até resolvi comprar para dar de aniversário para uma amiga, mas foi aquele momento que você acha que o presente combina mais com você do que com o aniversariante, e então você compra para você.
"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando". É a frase tema da história, por assim dizer. Lennie é aquele tipo de garota que você vê frequentemente na rua, na escola, no trabalho. Aquela mais quieta, sempre com um livro debaixo do braço ou com alguma coisa que aprecie, como, por exemplo, um instrumento musical, no caso de Lennie Walker. Lennie é uma garota brilhante, uma excelente clarinetista, apesar de nunca batalhar por uma posição realmente boa nas apresentações. Mora com a avó e o tio namoradeiro, por conta da sua mãe ter desaparecido há alguns anos. Mas seu brilho todo é ofuscado pela irmã mais velha, Bailey. Bailey é linda, talentosa, uma perfeita atriz e que, apesar de ter um namorado, tem vários garotos aos seus pés, seguindo-a por onde quer que ela vá. No trabalho, na escola, nos ensaios das peças...
Mas uma fatalidade acontece: enquanto ensaiava, Bailey sofreu um ataque cardíaco fulminante e acaba morrendo. Lennie fica desolada, assim como o resto da sua família. O tempo passa, e um mês depois, ela volta para a escola, onde um garoto novo e francês, Joe, que faz parte da banda da escola começa a mexer com ela. Conforme ela vai se envolvendo com ele, o ex-namorado de Bailey, Toby, começa a se aproximar dela e acabam se envolvendo também, mas não com outras intenções; na verdade, os dois estão procurando uma forma de lidar com o luto.
A história é linda. O modo como Jandy narra tudo, na visão de Lennie, faz com que você sinta todas as dores de Lennie, todos os anseios, e principalmente todos os medos dela. O que ela sente por Joe, mas também sente por Toby, embora não seja um sentimento puxado para o lado romântico. O modo como Lennie lida com o luto e descobre coisas a respeito da irmã que nunca imaginava.
Entre um capítulo e outro também há alguns textos escritos pela protagonista, junto de imagens de onde foram escritos, variando de folhas de notas musicais a copos de café, com poemas, textos e diálogos que ela teve com a irmã antes de morrer, ou sobre seus pensamentos, sobre o que ela está sentindo a respeito de tudo o que está acontecendo na sua vida, inclusive sobre a morte de Bailey. São todos muito lindos (perdi a conta de quantas vezes chorei lendo um deles).
O Céu Está em Todo Lugar é realmente uma história linda. Está no topo da lista dos meus romances não-sobrenaturais preferidos, e toda vez que o pego para ler, mesmo que um trecho ou outro, me apaixono novamente pela história como se fosse a primeira vez que a leio.
Para as românticas (ou românticos), indico totalmente. É uma ótima opção para você que quer fugir do sobrenatural um pouquinho.

Beijo, Pan.

Novidades da Galera Record!

Oi gente! Recebi a news da Galera Record e tenho que dizer que está maravilhosa! E que acabei pegando um super spoiler com um dos livros, mas tudo bem, eu supero. xD
Aí vem!

NAS SOMBRAS - Jeri Smith-Ready
No futuro, um misterioso acontecimento (que ficará conhecido como Passagem) dará para os nascidos depois desta data a capacidade de ver e se comunicar com os mortos. Sendo uma dessas pessoas, Aura passa toda a sua vida tendo que lidar com essa condição. Quando o aniversário de 18 anos de seu namorado, Logan, se aproxima, Aura sabe que será o melhor de todos. A banda dele tem um megashow marcado e há uma festa planejada. Está tudo dentro dos planos, exceto Logan morrer de overdose... E voltar, se fazendo presente na vida de Aura exatamente como antes, só que roxo.

TOM CORAÇÃO LEAL E A TERRA DAS HISTÓRIAS SOMBRIAS - Ian Beck
Todos os irmãos mais velhos da família Coração Leal – menos o jovem Tom e João, que não encontrou uma princesa – irão se casar e ter seus próprios “felizes para sempre”. Mas quando um convidado inesperado, e nada bem-vindo, aparece na festa, fica decidido que daquele dia em diante só existirão finais infelizes. Os irmãos de Tom e suas noivas princesas são sequestrados pelo terrível Ormestone e mantidos presos na Terra das Histórias Sombrias. E o próprio Tom é vítima de um feitiço horrível... Cabe a ele a missão de tentar salvar os outros e resgatar os finais felizes.

 O FIO DA PALAVRA - Bartomoleu Campos de Queiróz
Nesta narrativa poética, o último livro de Bartolomeu Campos de Queirós para a Record, o autor tece, costura e arremata por meio de palavras cheias de musicalidade o ofício do escritor.
Qual é o processo pelo qual o texto passa e a motivação de quem o faz existir, como é o planejamento, de onde surge a inspiração... Em uma verdadeira declaração de amor à escrita, acessível a leitores de qualquer idade, o poeta enche as linhas com belas metáforas sobre o ato de escrever e a própria vida.

 ASSASSIN'S CREED: IRMANDADE - Oliver Bowden

"Irei viajar até o coração negro de um Império corrupto para arrancar o mal pela raiz. Mas se Roma não foi construída em apenas um dia, também não será restaurada por um assassino solitário. Eu sou Ezio Auditore de Florença e essa é a minha Irmandade”. No segundo volume da saga, o outrora poderoso Império Romano está diante do colapso e da ruína. Seus cidadãos vivem à sombra da impiedosa família Borgia. Para enfrentar inimigos tão poderosos, Ezio precisará contar, mais do que nunca, com o Credo dos Assassinos.

 EXTRAS - Scott Westerfeld

No quarto livro da série, A Era da Perfeição ficou no passado. A libertação promovida graças aos esforços de Tally Youngblood deu fim a uma cultura onde a beleza e as modificações cerebrais, que transformavam todos em avoados, eram a base do sistema. Nesse novo mundo onde Aya Fuse — não apenas uma Feia de 15 anos, mas uma Extra — tenta sobreviver, existe uma coisa muito mais importante e poderosa do que a beleza: a fama.
Ocupando o 451.611º lugar em uma tabela que mede a popularidade das pessoas, Aya é só uma Extra nesse complexo sistema social. Mas a descoberta de um grupo de misteriosas meninas que se arriscam a surfar em trens magnéticos pode ser a oportunidade perfeita para alcançar o seu lugar no topo. Uma matéria tão boa que irá despertar o interesse de todo mundo, incluindo alguém há muito desaparecido.

E aí, o que acharam?

Beijos, Pan.

Novidades da Companhia das Letras!

Oi gente! Entrei no meu e-mail hoje e encontrei dois e-mails da editora Companhia das Letras com as novidades. Olhem só!

 Baú de ossos, de Pedro Nava
A caixinha de música da sinhá recém-desperta recobrindo os lamentos dos escravos açoitados no porão. As penosas viagens das tropas de burros através das sertanias da serra da Mantiqueira. O modo tradicional de preparar quentão, angu e feijão tropeiro. As saborosas crendices e anedotas familiares, transmitidas de geração em geração como os dotes, as mobílias e as heranças. A genealogia dos antepassados confundida com as montanhas de Minas Gerais, as praias do Ceará, os burgos da Lombardia, as ruas de Juiz de Fora e do Rio de janeiro. No prodigioso baú de Pedro Nava, os ínfimos detalhes de um mundo extinto pelo trabalho incessante da morte convertem-se em marcos miliários do mapa da memória. Desbravador dos territórios perdidos da infância e da ancestralidade, tão intrincados quanto as rendas de bilro de suas avós nordestinas, Nava conduz o leitor pelos labirintos da lembrança com uma prosa aliciante, cuja opulência é alusiva ao fascínio inesgotável dos afloramentos do passado.

Balão cativo, de Pedro Nava
Neste segundo volume de sua monumental saga memorialística, Pedro Nava aborda o período delimitado pelo retorno a Minas após a morte do pai e os estudos no Colégio Pedro II, no Rio – marcos do fim da primeira infância e do início da idade adulta. Nava apresenta um abrangente panorama da cultura e da sociedade brasileiras na segunda década do século XX, alternando entre a Juiz de Fora de fechadas famílias tradicionais, a Belo Horizonte dos palácios recém-inaugurados e as ruas apinhadas da antiga capital federal. Dos sobrados da rua Direita às esquinas da jovem capital mineira, do luxurioso pomar da avó materna ao cotidiano do internato carioca, sua escrita magistral, repleta de termos de raro sabor arcaizante, viaja aferrado ao passado agrário. Muito além da mera crônica autobiográfica, as memórias da adolescência de Nava reconstroem a poesia do passado por meio de uma comovente homenagem aos amigos, professores e familiares mais decisivos em sua formação humana e intelectual.

Avenida Paulista, de Luiz Gê
Apesar de praticamente desconhecida do público em geral, a graphic novel Avenida paulista é um clássico dos quadrinhos nacionais. Concebida originalmente com o título Fragmentos completos, foi publicada em 1992 em uma edição especial da Revista Goodyear, de circulação restrita. Ao longo dos últimos vinte anos, tornou-se objeto cultuado e cobiçado entre colecionadores e marcou o início de um longo período de afastamento das HQs de um dos maiores quadrinistas brasileiros. Mesclando pesquisa histórica e iconográfica e o cenário de delírio e fantasia característico dos trabalhos de Luiz Ge, este livro narra cem anos de transformações ocorridas na avenida que simboliza como nenhum outro lugar o desenvolvimento acelerado e caótico de São Paulo.

Città di Roma, de Zélia Gattai
Neste livro da maturidade, Zélia recua no tempo e nos conta a história de sua família italiana no período anterior ao retratado em Anarquistas, graças a Deus. Com a escrita amorosa e sem afetação de sempre, ela passeia pelas lembranças que começam no navio batizado Città di Roma, no qual imigraram suas famílias materna e paterna. Velhas tias, vizinhos gentis, aulas de piano, rusgas com a polícia, rápidas confissões, os passeios de domingo: tudo se mistura na mesma tinta, pintada com o simpático tom intimista da autora.

Cozinha da Dona Nininha, de Lená Loureiro (Ilustrações de Cecilia Afonso Esteves)
Em uma casinha azul, Nininha cozinhava pra chuchu. Fazia receitas deliciosas, sopas maravilhosas. Mas nos doces, uma decepção, ela não acertava a mão! Depois de muito estudar, nas sobremesas passou a arrasar. Seu reinado apenas começava: pedidos e mais pedidos, a cozinha não parava. Eram recheios, pastas, fondants e pavês, enfeitados com flores, frutas, laços e glacês. Você não vai acreditar: a casa não aguentou, e o teto…voou! Quer conhecer essa história saborosa do começo ao fim? Então se prepare…pois neste livro tem muita farinha, “atchim”!

E tem mais!


Agonia da noite (Os subterrâneos da liberdade, vol. 2), de Jorge Amado
No segundo volume da trilogia, Jorge Amado retrata ficcionalmente um momento sombrio da história brasileira: o endurecimento do Estado Novo, quando havia um temor real de que o país se alinhasse com as potências fascistas europeias e se tornasse uma ditadura totalitária.

Vento sul, de Vilma Arêas
Vento sul reúne vinte contos de leitura fácil, sentido cristalino e efeito impactante. Eles estão organizados em quatro blocos: “Matrizes”, “Contracanto”, “Planos paralelos” e “Garoa, sai dos meus olhos”. Neles se articulam histórias fundadoras, lembranças de personagens e vivências, vinhetas poéticas, aqui e ali uma quase parábola. Em todas as histórias: a perda — e sua outra face: a persistência da memória.

Dia de pinguim, de Valeri Gorbachev (Tradução de Érico Assis)
Tartaruguinha gostou tanto da história que o pai leu sobre pinguins que acaba sonhando naquela noite que é um pinguim. Quando acorda, decide tornar o sonho realidade. Veste o paletó do avô e faz tudo que um pinguim faz: anda bamboleando e desliza de barriga no chão, brinca de passar o ovo e come bolachas em forma de peixe. É um verdadeiro dia de pinguim!

O segredo do licorne & O tesouro de Rackham, o terrível, de Hergé (Tradução de Eduardo Brandão)
Enquanto aguardam a chegada do filme As aventuras de Tintim, os fãs do herói dos quadrinhos já podem se deliciar com a edição especial dupla dos episódios que inspiraram a trama. Na história, levada ao cinema pelo diretor Steven Spielberg e pelo produtor Peter Jackson, não faltam piratas, navios, tesouros e grandes emoções. Sempre com o cachorro Milu ao seu lado e a ajuda dos detetives Dupond e Dupont, Tintim vai tentar descobrir o mistério que envolve as réplicas em miniatura do Licorne, o misterioso navio do cavaleiro de Hadoque.

E aí, gostaram?

Beijos, Pan.