quarta-feira, 14 de março de 2012

Novidades da Companhia das Letras!

Oi gente! Entrei no meu e-mail hoje e encontrei dois e-mails da editora Companhia das Letras com as novidades. Olhem só!

 Baú de ossos, de Pedro Nava
A caixinha de música da sinhá recém-desperta recobrindo os lamentos dos escravos açoitados no porão. As penosas viagens das tropas de burros através das sertanias da serra da Mantiqueira. O modo tradicional de preparar quentão, angu e feijão tropeiro. As saborosas crendices e anedotas familiares, transmitidas de geração em geração como os dotes, as mobílias e as heranças. A genealogia dos antepassados confundida com as montanhas de Minas Gerais, as praias do Ceará, os burgos da Lombardia, as ruas de Juiz de Fora e do Rio de janeiro. No prodigioso baú de Pedro Nava, os ínfimos detalhes de um mundo extinto pelo trabalho incessante da morte convertem-se em marcos miliários do mapa da memória. Desbravador dos territórios perdidos da infância e da ancestralidade, tão intrincados quanto as rendas de bilro de suas avós nordestinas, Nava conduz o leitor pelos labirintos da lembrança com uma prosa aliciante, cuja opulência é alusiva ao fascínio inesgotável dos afloramentos do passado.

Balão cativo, de Pedro Nava
Neste segundo volume de sua monumental saga memorialística, Pedro Nava aborda o período delimitado pelo retorno a Minas após a morte do pai e os estudos no Colégio Pedro II, no Rio – marcos do fim da primeira infância e do início da idade adulta. Nava apresenta um abrangente panorama da cultura e da sociedade brasileiras na segunda década do século XX, alternando entre a Juiz de Fora de fechadas famílias tradicionais, a Belo Horizonte dos palácios recém-inaugurados e as ruas apinhadas da antiga capital federal. Dos sobrados da rua Direita às esquinas da jovem capital mineira, do luxurioso pomar da avó materna ao cotidiano do internato carioca, sua escrita magistral, repleta de termos de raro sabor arcaizante, viaja aferrado ao passado agrário. Muito além da mera crônica autobiográfica, as memórias da adolescência de Nava reconstroem a poesia do passado por meio de uma comovente homenagem aos amigos, professores e familiares mais decisivos em sua formação humana e intelectual.

Avenida Paulista, de Luiz Gê
Apesar de praticamente desconhecida do público em geral, a graphic novel Avenida paulista é um clássico dos quadrinhos nacionais. Concebida originalmente com o título Fragmentos completos, foi publicada em 1992 em uma edição especial da Revista Goodyear, de circulação restrita. Ao longo dos últimos vinte anos, tornou-se objeto cultuado e cobiçado entre colecionadores e marcou o início de um longo período de afastamento das HQs de um dos maiores quadrinistas brasileiros. Mesclando pesquisa histórica e iconográfica e o cenário de delírio e fantasia característico dos trabalhos de Luiz Ge, este livro narra cem anos de transformações ocorridas na avenida que simboliza como nenhum outro lugar o desenvolvimento acelerado e caótico de São Paulo.

Città di Roma, de Zélia Gattai
Neste livro da maturidade, Zélia recua no tempo e nos conta a história de sua família italiana no período anterior ao retratado em Anarquistas, graças a Deus. Com a escrita amorosa e sem afetação de sempre, ela passeia pelas lembranças que começam no navio batizado Città di Roma, no qual imigraram suas famílias materna e paterna. Velhas tias, vizinhos gentis, aulas de piano, rusgas com a polícia, rápidas confissões, os passeios de domingo: tudo se mistura na mesma tinta, pintada com o simpático tom intimista da autora.

Cozinha da Dona Nininha, de Lená Loureiro (Ilustrações de Cecilia Afonso Esteves)
Em uma casinha azul, Nininha cozinhava pra chuchu. Fazia receitas deliciosas, sopas maravilhosas. Mas nos doces, uma decepção, ela não acertava a mão! Depois de muito estudar, nas sobremesas passou a arrasar. Seu reinado apenas começava: pedidos e mais pedidos, a cozinha não parava. Eram recheios, pastas, fondants e pavês, enfeitados com flores, frutas, laços e glacês. Você não vai acreditar: a casa não aguentou, e o teto…voou! Quer conhecer essa história saborosa do começo ao fim? Então se prepare…pois neste livro tem muita farinha, “atchim”!

E tem mais!


Agonia da noite (Os subterrâneos da liberdade, vol. 2), de Jorge Amado
No segundo volume da trilogia, Jorge Amado retrata ficcionalmente um momento sombrio da história brasileira: o endurecimento do Estado Novo, quando havia um temor real de que o país se alinhasse com as potências fascistas europeias e se tornasse uma ditadura totalitária.

Vento sul, de Vilma Arêas
Vento sul reúne vinte contos de leitura fácil, sentido cristalino e efeito impactante. Eles estão organizados em quatro blocos: “Matrizes”, “Contracanto”, “Planos paralelos” e “Garoa, sai dos meus olhos”. Neles se articulam histórias fundadoras, lembranças de personagens e vivências, vinhetas poéticas, aqui e ali uma quase parábola. Em todas as histórias: a perda — e sua outra face: a persistência da memória.

Dia de pinguim, de Valeri Gorbachev (Tradução de Érico Assis)
Tartaruguinha gostou tanto da história que o pai leu sobre pinguins que acaba sonhando naquela noite que é um pinguim. Quando acorda, decide tornar o sonho realidade. Veste o paletó do avô e faz tudo que um pinguim faz: anda bamboleando e desliza de barriga no chão, brinca de passar o ovo e come bolachas em forma de peixe. É um verdadeiro dia de pinguim!

O segredo do licorne & O tesouro de Rackham, o terrível, de Hergé (Tradução de Eduardo Brandão)
Enquanto aguardam a chegada do filme As aventuras de Tintim, os fãs do herói dos quadrinhos já podem se deliciar com a edição especial dupla dos episódios que inspiraram a trama. Na história, levada ao cinema pelo diretor Steven Spielberg e pelo produtor Peter Jackson, não faltam piratas, navios, tesouros e grandes emoções. Sempre com o cachorro Milu ao seu lado e a ajuda dos detetives Dupond e Dupont, Tintim vai tentar descobrir o mistério que envolve as réplicas em miniatura do Licorne, o misterioso navio do cavaleiro de Hadoque.

E aí, gostaram?

Beijos, Pan.

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