terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Resenha: Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin

As Crônicas de Gelo e Fogo: Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin, foi uma história que me fascinou demasiadamente. Conta, inicialmente, sobre o clã Stark, que vive em Winterfell, uma área de neve praticamente constante e isolada dos outros cantos dos Sete Reinos. Seu patriarca é Eddard Stark, que é casado com Catelyn Stark e com os filhos Brandon, Jon, Robert, Arya, Sansa e o pequeno Rickon. Tudo estava completamente normal, até o aviso de que a família real, os Baratheon, estavam chegando, o que deixou todos atiçados. Mas Ned Stark sabia que Robert Baratheo, seu grande amigo, não iria até lá para nada; sabia que Jon Arryn, a Mão do Rei, estava morto e que o Rei Robert certamente precisaria de outra Mão (e a filosofia que eles levavam sobre a Mão do Rei era algo como: O Rei caga e a Mão limpa a merda). E dito e feito: assim que Rei Robert chega a Winterfell, ele faz a proposta para Neg, que pede um tempo para pensar. Certo em recusar seu pedido, Catelyn, sua esposa, recebe uma carta de sua irmã, Lysa Arryn, dizendo que suspeita que os Lannister mataram seu marido, Jon. E, com isso, Catelyn o convence a aceitar o pedido de Robert para se tornar a Mão do Rei, a fim de descobrir quem matou Jon e por que faria isso — afinal, não era Jon Arryn o mais amigável de todos?
Também entra toda uma questão do herdeiro sobrevivente do antigo rei que havia sido morto pelas mãos de Jamie Lannister, que cedeu seu trono a Robert Baratheon. Viserys Targaryen está cego pelo desejo de se tornar rei, e é capaz de fazer de tudo para conseguir seu trono de volta. Isso acabou envolvendo a venda de sua irmã mais nova, Daenerys, para um líder de uma tribo considerada selvagem, o famoso Khal Drogo, que aceitou a venda; aceitoy Daenerys Targaryen em troca de seu exército, para que Viserys pudesse levar seu exército até Porto Real e conquistar a sua Coroa novamente.
É uma história magnífica, muitíssimo bem escrita e detalhada. O livro contém lá suas seiscentas páginas e me ocupou umas três semanas, até para mais — mas não reclamo disso. Mas caso você não gostar de histórias realmente medievais, sugiro que não leia. É violenta, quase que um estupro mental ao imaginar as cenas que se seguem por ela: estupros, guerras, assassinatos a sangue frio. Ela é considerada magnífica por retratar exatamente a época medieval em que a história se passa, além de trazer uma trama realmente intrigante que faz você praticamente devorar cada página do livro.

Curiosidade: se for do seu gosto, há também o seriado e, acredito eu, também foi dirigido pelo autor, que trabalhou em Hollywood durante bons anos. O seriado ficou incrível, batendo todos os detalhes, sem fugir nada, mostrando as coisas exatamente como detalhadas no livro.

Beijo!
Pan.

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